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PB Rural Sustentável prorroga até o dia 16 de maio as inscrições para a chamada pública das Tecnologias Sociais
As inscrições para o edital 001/2022 – Tecnologias Sociais de Convivência com o Semiárido, executadas pelo PB Rural Sustentável, foram prorrogadas para o dia 16 de maio de 2022. Desse modo, as associações de agricultores paraibanos ganharam um prazo extra para mostrarem interesse em alguma das tecnologias disponibilizadas no edital, sendo elas: produção de mel com abelhas sem ferrão, criação de caprinos e ovinos em sistema agroflorestal, criação de frangos caipiras, produção de palma forrageira adensada, que é resistente a cochonilha do carmim e implantação do sistema de geração de energia solar para pequenas irrigações existentes.
As Associações Comunitárias interessadas, que atendam aos requisitos estabelecidos, devem preencher o Formulário de Apresentação de Demandas 2b (Anexo A03) de modo eletrônico, por meio do site http://www.cooperar.pb.gov.br/downloads, onde também estarão disponíveis todas as instruções.
Em caso de dúvidas no preenchimento, as organizações contarão com orientações da Central de Atendimento – Tira dúvidas e das equipes do Cooperar nas Gerências Regionais, através dos escritórios locais nos municípios. Segue abaixo os números para contato:
Gerência de Patos (83) 9.9865-2329
Gerência de Soledade (83) 9.9866-3858
Gerência de Sousa (83) 9.9632-1038
Gerência de Sumé (83) 9.9684-4039
Região do Litoral / UGP (83) 9. 9895-7095, com sede na Av. Epitácio Pessoa, nº 4756, Cabo Branco, João Pessoa-PB.
Saiba quais são as tecnologias presentes no Edital:
A primeira das tecnologias, produção de mel com Abelhas sem ferrão, torna mais simples e prático a extração do mel, pois devido ao fato das abelhas não possuírem ferrões, ocorre a redução de riscos e se torna desnecessário o uso de equipamentos elaborados. Ademais, a medida contribui com a sustentabilidade ambiental, como também na complementação da renda familiar.
Já a criação de Caprinos e Ovinos em sistema agroflorestal tem como intuito elevar a produção de massa verde na área de pastejo dos animais na área da caatinga utilizando técnicas de manejo adequadas como rebaixamento, raleamento e enriquecimento da caatinga. Dessa forma, promovendo melhorias na produtividade forrageira do bioma caatinga, conforto ao animal e a manutenção do rebanho mesmo no período seco.
A criação de Frangos Caipira, terceira proposta, é uma ótima inciativa, especialmente para as mulheres e filhos, pois é uma atividade de fácil manuseio e que pode ser feita por toda a família. A prática pode ser executada em pequenos espaços de terra e as aves, as quais possuem excelente capacidade conversão alimentar, aproveitam grãos e outros produtos de origem vegetal, proporcionando carne e ovos de excelente qualidade que servirão, não apenas para a alimentação da família, bem como na geração de renda.
A produção de Palma Forrageira é mais uma opção fundamental. A planta resistente ao clima seco é de baixo custo de manejo e serve para o alimento animal, garantindo que, mesmo nos momentos de maior escassez, os rebanhos sejam alimentados, promovendo economia e produtividade.
Por último, a implantação de Energia Solar para pequena irrigação existente oferece a opção para os agricultores que já possuem sistemas irrigadores, uma fonte de energia mais barata e prática que vai assegurar a eficiência na aguagem de suas vegetações. Essas novas tecnologias reafirmam o compromisso do governo do estado em promover inovação, renda e qualidade de vida para os agricultores familiares paraibanos.
Cooperar - O Projeto Cooperar, ao longo dos anos, vem acumulando uma considerável experiência no âmbito do desenvolvimento rural sustentável no Estado da Paraíba. Neste contexto, elaborou o programa PB Rural Sustentável com apoio do Banco Mundial, que tem entre suas ações um componente (Componente 2) voltado para proporcionar às famílias de pequenos produtores rurais, o acesso à Água e Redução da Vulnerabilidade Agroclimática.
O programa PB Rural Sustentável do Governo do Estado é executado pela Secretaria de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento do Semiárido (Seafds) e Projeto Cooperar, em parceria com o Banco Mundial.