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Coordenador do Cooperar fala sobre as 115 passagens molhadas em licitação e destaca ações do PB Rural Sustentável
Passagem Molhada recém-construída pelo projeto PB Rural Sustentável na comunidade Paraná (Itaporanga)
O coordenador geral do Projeto Cooperar, Omar Gama, foi o entrevistado nesta quarta-feira (22), no programa Correio Debate, do Sistema Correio de Comunicação. Na ocasião, ele falou sobre o recente edital lançado que prevê a construção de 115 passagens molhadas na zona rural paraibana. Omar ainda abordou outros trabalhos executados pelo PB Rural Sustentável, para garantir segurança hídrica e renda ao homem do campo.
Omar Gama definiu o que é uma passagem molhada e a diferença que ela faz para as comunidades interioranas: “Passagem Molhada é uma obra civil que passa por cima de cursos d'águas, onde as comunidades rurais, muitas vezes no inverno, tem dificuldade de acessar a sede do município, o hospital, a escola, porque aquele riacho que estava seco durante o período de seca, agora vem com um volume de água que impede a travessia dos comunitários. O Projeto Cooperar tem um componente que é exatamente a construção de passagens molhadas para facilitar a vida das comunidades rurais”, pontuou.
Em seguida, o Coordenador disse que o novo edital (01/2023) vai construir 115 passagens molhadas, em 67 municípios na zona rural paraibana, com financiamento oriundo do Banco Mundial e que já está depositado na conta do estado. O certame está aberto para construtoras interessadas. Desse modo, as empresas que estejam interessadas, basta entrar no site do Projeto Cooperar através do link < https://cooperar.pb.gov.br/downloads > e baixar o edital com todas as informações. O edital está aberto até o dia 28 de fevereiro, quando haverá a abertura das propostas das construtoras.
Além das passagens molhadas, enfatiza Omar Gama, o PB Rural Sustentável possui uma série de ações que visam trazer segurança hídrica para as famílias sertanejas. “Nós trabalhamos, além das passagens molhadas, com Abastecimento de Água Completo (ADC), que é o abastecimento onde a família beneficiária recebe a água encanada e tratada em casa. Temos também o Abastecimento de Água Singelo (ADS), que é a construção de um chafariz. Se a água não der qualidade boa e tiver salinidade, nós ainda executamos o trabalho de dessalinizadores”.
Ele ainda falou sobre outras frentes de trabalho essenciais executadas pelo Projeto, como as Tecnologias Sociais, as quais oferecem 5 alternativas de renda e subsistência para os agricultores (criação de galinha caipira; de caprinos; plantação de palma forrageira; produção de mel com abelha sem ferrão), bem como, o trabalho das Alianças Produtivas (componente 3) para ajudar as Cooperativas que querem entrar no mercado privado.
“O governador João Azevêdo tem uma visão especial com esse projeto, porque faz com que o homem do campo permaneça com qualidade no seu habitat, e sua vida seja melhorada através das ações de abastecimento de água, de produção, dentre outros. Esse é o grande desafio do Projeto: fazer com que o homem do campo tenha uma vida de qualidade”, finalizou.