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Oficinas sobre construção, uso e manutenção de cisternas do PB Rural Sustentável obtêm 100 por cento de aproveitamento
As oficinas realizadas pelo Governo do Estado, por meio do Projeto Cooperar/programa PB Rural Sustentável, sobre construção, uso e manutenção de cisternas superaram as expectativas com a efetiva participação dos beneficiários e famílias nas capacitações. Ao todo, foram realizadas 168 oficinas, no período de 25 de abril até a última sexta-feira (13), com a finalidade de estabelecer um padrão de atuação dos beneficiários que garanta a qualidade da tecnologia, evitando falhas que possam prejudicar ou até mesmo comprometer o funcionamento adequado da cisterna. Nessas três semanas foram entrevistados 3,5 mil agricultores familiares.
A construção de 3.500 cisternas representa um investimento de aproximadamente R$ 40 milhões e tem o objetivo de proporcionar o acesso à água de qualidade e em quantidade suficiente para o consumo humano para famílias residentes na zona rural. Serão instaladas cisternas de placas de 16 mil litros para captação e armazenamento de água de chuva, associada à capacitação e formação para a gestão da água, com impacto direto sobre a saúde e a qualidade de vida.
Para ministrar as oficinas de capacitação dos beneficiários das cisternas, a coordenação das ações de Fortalecimento Institucional do Cooperar (Componente 1) contou com o apoio de 10 equipes formadas por técnicos do próprio Cooperar e da parceira Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer), que se deslocaram para 68 municípios para desenvolver o trabalho aplicando os seguintes formulários: perfil de entrada da Unidade Familiar, perfil de entrada da Comunidade e ficha de avaliação do evento. Antes de caírem em campo, os técnicos passaram por um curso de nivelamento para que orientassem as famílias beneficiárias quanto à adequada construção, utilização e manutenção das cisternas, garantindo uso e gestão da água com qualidade.
As capacitações foram realizadas nas Associações Comunitárias Rurais dos seguintes municípios: Alagoinha, Algodão de Jandaíra, Alagoa Grande, Alagoa Nova, Areia, Araruna, Água Branca, Aparecida, Belém, Baraúna, Barra de Santa Rosa, Borborema, Boa Vista, Bom Sucesso, Brejo do Cruz, Barra de São Miguel, Cacimba de Dentro, Casserengue, Conceição, Cacimba de Areia, Condado, Catolé do Rocha, Cachoeira dos Índios, Cubati, Caturité, Dona Inês, Esperança, Ingá, Itaporanga, Juru, Lagoa Seca, Livramento, Monte Horebe, Mogeiro, Mulungu, Massaranduba, Monteiro e Manaíra.
Ainda: Pilões, Pedra Lavrada, Princesa Isabel, Pedra Branca, Piancó, Riacho dos Cavalos, Serraria, Sobrado, São Sebastião de Lagoa de Roça, Solânea, Salgadinho, Santo André, São Vicente do Seridó, Soledade, Santa Cecília, São João do Tigre, Serra Branca, Santa Inês, Santana de Mangueira, São José de Princesa, São José de Caiana, São José de Espinharas, São Mamede, São José de Piranhas, São João do Rio do Peixe, Sousa, Tavares, Umbuzeiro e Vieirópolis.
De acordo com a coordenadora do Componente 1, Nalfra Queiroz, as oficinas superaram as expectativas com a efetiva participação dos beneficiários e famílias nas capacitações. Nalfra lembrou do depoimento de Maria Ferreira da Silva, presidente da Associação dos Pequenos Produtores Rurais de Jaguaré, Filgueira e Olho D’água, em Cacimba de Dentro, para quem com a oficina “aprendemos como funciona todo o processo de cuidados que devemos ter para manter nossas cisternas limpas e longe das sujeiras e nos preveniu das doenças”.
O agricultor José Carlos de Vasconcelos, presidente da Associação dos Moradores de Logradouro, em São Vicente do Seridó, agradeceu aos técnicos do Projeto Cooperar e conclamou os beneficiários do programa PB Rural Sustentável, “para a gente manter as cisternas sempre limpas e com cuidados redobrados para que elas não sejam danificadas”.
Já Edjany Oliveira de Lima, da mesma Associação, disse que esse projeto, além de beneficiar as comunidades, também ensina os moradores a manusear as cisternas, “que além da água nos dá saúde e melhora a nossa qualidade de vida, porque a água é o nosso bem maior”.